Câncer de pulmão: saiba quais são os 10 primeiros sinais da doença

Recôncavo News
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Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca), foram mais de 30 mil novos casos de câncer no pulmão entre 2020 e 2022

Thiago Guimarães

O Instituto Nacional do Câncer (Inca) estima que, entre 2020 e 2022, mais de 30 mil pessoas foram diagnosticadas com câncer de pulmão, traqueia e brônquio no Brasil. Os homens foram maioria: eles são responsáveis por 17.760 dos casos, enquanto as mulheres, por 12.440.

Na maioria das vezes, o câncer de pulmão é identificado nos estágios mais avançados. Nessa fase, os sintomas normalmente incluem catarro com sangue, dificuldade em engolir, rouquidão e infecção pulmonar recorrente.

A neoplasia de pulmão é a principal causa de morte por câncer entre homens e mulheres no mundo — aproximadamente 25% de todos os óbitos pela doença são decorrentes de complicações dos tumores no órgão. Ainda assim, os casos e as mortes caem ano a ano. Os especialistas indicam isso está acontecendo porque as pessoas estão fumando menos.

Confira os 10 primeiros sinais de câncer de pulmão:

O câncer de pulmão costuma ser diagnosticado na forma mais avançada. Nesse estágio, são comuns os seguintes sintomas:

Tosse seca e persistente;

Dificuldade em respirar;

Falta de ar;

Diminuição do apetite;

Perda de peso;

Rouquidão;

Dor nas costas;

Dor no tórax;

Sangue no catarro;

Cansaço extremo.

Na presença desses sinais e sintomas, é importante ir ao médico. O pneumologista ou clínico geral podem ser consultados para identificar a doença de forma precoce, dando início ao tratamento e prevenindo o desenvolvimento de complicações.

Metástase

A metástase acontece quando as células cancerígenas são transportadas para outros locais do corpo por meio da corrente sanguínea ou dos vasos linfáticos. Ela pode acontecer em poucos meses e, dependendo do local de ocorrência, causar diferentes sintomas.

Na metástase pulmonar, pode haver dor no tórax não relacionada com a respiração ou derrame pleural. Na cerebral, podem aparecer dor de cabeça, náuseas, vômitos e, até déficit neurológico.

No caso da metástase óssea, pode ocorrer dor nos ossos e fraturas recorrentes. Na versão hepática, é comum o aumento do tamanho do fígado, ligeira perda de peso e dor no lado superior direito da barriga.

O que causa o câncer de pulmão?

O principal responsável pelo desenvolvimento desse tipo de câncer é o uso de cigarro. Cerca de 90% de todos os casos acontecem em fumantes: o número de cigarros fumados por dia e há quantos anos o hábito segue são fatores de risco que podem piorar o quadro.

De acordo com os médicos, os fatores que aumentam o risco de desenvolver câncer de pulmão incluem:

Fumar;

Inalar a fumaça do cigarro de outras pessoas, sendo, dessa forma, um fumante passivo;

Estar frequentemente exposto ao gás radônio e outros químicos perigosos como arsênico, asbesto (amianto), berílio, cádmio, hidrocarbonetos, sílica, gás mostarda e níquel;

Viver em regiões com muita poluição ambiental;

Ter predisposição genética.

Além disso, ter feito tratamento para outros tipos de câncer também pode aumentar o risco, como nos casos de câncer de mama, linfoma ou câncer nos testículos tratados com radioterapia, por exemplo.

Pessoas com estes fatores de risco devem fazer consultas regulares com clínico geral ou pneumologista para avaliar a saúde dos pulmões e rastrear qualquer alteração que possa ser sugestiva, como um nódulo.

Como é feito o tratamento

O tratamento para o câncer de pulmão depende do tipo de tumor, características e presença de metástase. O médico pode indicar a realização de cirurgia para remover parte ou todo o pulmão para evitar que as células cancerígenas se espalhem.

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