Ponte desabou na manhã desta quarta-feira (28) por causa de más condições na estrutura e deixou pelo menos três mortos e 14 feridos
A Polícia Rodoviária Federal afirmou que havia interditado parcialmente a ponte na última segunda-feira (26) por causa de más condições na estrutura.
Assim, só estava permitida a travessia de veículos leves. No entanto, em vídeos do acidente é possível ver caminhões em cima da ponte e caídos no rio.
Por meio de nota, o Governo do Amazonas informou que está prestando atendimento às vítimas. “Equipes da Secretaria de Segurança Pública (SSP-AM), Corpo de Bombeiros, Defesa Civil e Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM) estão se dirigindo ao local, com mergulhadores e ambulâncias de suporte avançado para os primeiros atendimentos”, afirmou. Ainda disse que o governo enviará balsas para fazer o deslocamento de carros no local enquanto o Governo Federal refaz o trecho.
A ponte é de responsabilidade federal, administrada pelo Departamento Nacional de Infraestrutura e Transporte (Dnit), órgão do Ministério da Infraestrutura, que era administrado por Tarcísio de Freitas, candidato bolsonarista a governador de São Paulo.
Políticos afirmam que já era uma “tragédia anunciada”, como o atual prefeito de Careiro Castanho (AM) – região isolada pela queda da ponte-, Nathan Macena (Republicanos): “A gente fica muito triste por essa tragédia anunciada.
Porque há alguns dias passamos pela cabeça da ponte e ela vem desabando já.
Tem uma empresa ai que está dando manutenção na BR e não viu o buraco que ‘arriava’.
A ponte, na verdade, é antiga. Por falta de manutenção veio a acontecer isso”, relatou o prefeito.
Já Eduardo Braga (MDB), candidato a governador do Amazonas, afirmou que o caso é “uma tragédia por descaso” no estado. “Essa tragédia isola milhares de pessoas dos municípios ligados à BR-319 que dependem dessa ponte para escolar.