Após o acesso à UTI, o homem passou a fornecer informações falsas ao familiares de Yago sobre o quadro de saúde do investigador, afirmando que ele tinha apresentado melhoras. O falsário também divulgou áudios dando informações improcedentes sobre o estado de saúde do policial, que rapidamente se disseminaram nas redes sociais.
Desconfiada das declarações, uma pessoa da família do agente, que é médica, além de policiais civis de Seabra, que estavam no hospital, abordaram o homem. A Polícia Civil informou que ele portava apenas uma cédula de identidade da Argentina e não apresentou nenhum tipo de documento que o habilitasse para o exercício da medicina.
O falso médico foi apresentado na 1ª Delegacia Territorial (DT/Barris), onde foi autuado em flagrante por exercício ilegal da profissão e falsidade ideológica. A Delegacia instaurou inquérito e vai apurar também o acesso ao HGE.
MORTE ENCEFÁLICA
Com relação à divulgação da morte cerebral do agente, a PC relatou que, no sábado (5/2), a equipe médica que tratava o servidor informou à família e ao Departamento Médico da Polícia Civil sobre esta situação, sendo iniciado o processo de realização do protocolo específico para o caso, que inclui exames clínicos e complementares.
Ainda de acordo com a PC, um médico, então, solicitou novos procedimentos e vai investigar o estado de saúde do servidor de maneira mais aprofundada antes de atestar a morte. A PC finalizou em sua nota oficial que é possível haver desdobramentos imprevistos e segue aguardando posicionamentos da equipe médica. Com informações do Aratuon.