Em entrevista ao Extra, o agente de saúde Leandro Fereira de Lima, 33, conta que o pai tinha um bar e uma mercearia no bairro Jardim da Viga, onde morava. O comércio permaneceu aberto todos os dias, mesmo durante o isolamento.
“Meu pai tinha um pequeno comércio e estava abrindo, apesar da situação. Ele ia até o Centro de Nova Iguaçu para fazer compras. Apesar da idade, era ativo. Falava que não gostava de usar máscara porque sufocava ele. Ele começou com tosse, febre e foi piorando. A falta de ar aumentou e fomos para o hospital”, lembra Leandro. José, morreu no dia 24 de abril, horas depois de ter chegado ao hospital.
Ainda segundo informações do Extra, os filhos Liliane e Leonardo começaram a sentir o sintomas três dias após o falecimento do pai, não resistiram e faleceram nesta segunda.
O agente também revela que o velório do pai foi com caixão aberto, pois a causa da morte no atestado de óbito foi síndrome respiratória aguda grave. Leandro e a mãe também estão com sintomas leves da doença e faz um apelo para a população.
“Apesar de toda a crise econômica, não há bem maior do que a vida. Nossa vida é única. Se protejam, não saiam de casa, tomem cuidado com essa doença”, disse.