Bolsonaro diz que vai divulgar 'caixas-pretas' de antecessores

Recôncavo News
O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta segunda-feira (7), em uma cerimônia no Palácio do Planalto, que não admitirá nenhuma "cláusula de confidencialidade pretérita" no governo dele, referindo-se ao fato de que pretende dar publicidade a atos e contratos de gestões anteriores.

Mais cedo, no Twitter, ele disse que a equipe dele está levantando a "caixa-preta" do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e de outros órgãos públicos federais. 

Na rede social, ele já havia ressaltado que, na medida em que as informações sigilosas de governos passados forem sendo apuradas, serão divulgadas.

Bolsonaro participou nesta manhã da solenidade de posse, realizada no Palácio do Planalto, dos novos presidentes da Caixa Econômica Federal, do Banco do Brasil e do BNDES. 

O banco de fomento brasileiro será presidido pelo ex-ministro da Fazenda Joaquim Levy, que comandou a economia do país no segundo mandato da ex-presidente Dilma Rousseff.

"Transparência acima de tudo. Todos nossos atos terão de ser abertos ao público, e o que ocorreu no passado também. Não podemos admitir que, em qualquer uma dessas instituições, tenha qualquer cláusula de confidencialidade pretérita", discursou o novo presidente da República na cerimônia.

Segundo Bolsonaro, não haverá na gestão dele perseguição a gestores de governos passados, porém, atos e contratos de bancos públicos que estavam em sigilo classificados como confidenciais vão se tornar públicos.

"Aqueles que foram a essas instituições [bancos públicos] por serem amigos do rei buscar privilégios, ninguém vai persegui-los, mas esses atos, essas ações, esses contratos tornar-se-ão públicos”, complementou Bolsonaro.

Ele também disse no discurso que, a partir de agora, verba federal que for liberada para ONGS sofrerá "um rígido controle".

Em outro trecho do discurso, Bolsonaro voltou a dizer que o governo dele não pode errar, sob o risco de a oposição retornar ao poder.

“Não podemos errar. Se errarmos, vocês bem sabem quem poderá voltar. E as pessoas de bem, que foram a maioria que acreditaram naquilo que pregamos nos últimos anos, não poderão se decepcionar conosco”, declarou. Com informações do G1.

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