Criança que viu a mãe ser morta a tiros pelo pai não consegue dormir; confira

Recôncavo News
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Uma criança de 8 anos que viu a mãe ser morta pelo pai está com dificuldade para dormir e traumatizada, segundo familiares. 


Aline da Silva de Oliveira, de 42 anos, foi assassinada a tiros na última sexta-feira (5), no Rio de Janeiro. 


Marcius dos Reis Resener de Oliveira foi preso em flagrante pelo crime.


De acordo com a polícia, a vítima e o ex-marido travavam uma briga na Justiça pela guarda da criança. 


Após matar Aline, Marcius tentou fugir com o menino para a favela do Rebu, mas foi interceptado pela polícia. Testemunhas afirmam que ele queria levar o filho para morar com ele. 


A mãe de Aline, Marli Oliveira da Silva, contou que além de não conseguir dormir, a criança que viu a mãe ser morta pelo pai fica repetindo: “Meu pai matou minha mãe com dois tiros na cabeça”. 


Criança vê a mãe ser morta pelo pai na volta da escola

Moradores da região onde ocorreu o crime afirmaram que Aline estava voltando da escola com o filho quando foi surpreendida pelo ex, que desceu de um carro e efetuou o primeiro disparo contra ela. 


Na sequência, ela tentou proteger o menino e foi baleada nas costas. Assustada, a criança saiu correndo, mas foi alcançada pelo pai e colocada dentro do veículo. Ele e a namorada foram presos pouco tempo depois. 


A família de Aline afirma que antes de ser morta pelo ex-marido na frente do filho, ela já havia denunciado Marcius à Polícia Civil por duas vezes. Nas duas ocasiões, a polícia chegou a solicitar a prisão do suspeito, mas os pedidos foram negados pela Justiça. 


Na última denúncia, feita em abril devido a um suposto sequestro do filho, o despacho mostra que a juíza entendeu que não havia a “necessidade da prisão preventiva ainda que diante da denúncia de cárcere privado ou sequestro”. 


Defesa de homens acusados pela Lei Maria da Penha,


Marcius se passava por advogado criminalista e dizia ser especialista na defesa de homens acusados pela Lei Maria da Penha e em situações de alienação parental.


Mesmo sem inscrição na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), ele chegou a conceder uma entrevista, em fevereiro deste ano, a uma emissora de televisão.


O tema discutido era “Homens sofrem mais violência doméstica do que as mulheres”. Na ocasião, o homem que posteriormente assassinou a ex afirmou que a maioria das mulheres mentem nas denúncias e que os filhos são os maiores prejudicados. 


Ele ainda declarou que havia sofrido violência doméstica por parte de Aline e que ela havia batido no filho e gravado as agressões para atingi-lo. Não satisfeito, chegou a comparar o menino a Henry Borel. 

Fonte: Jornal Social

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