A esteatose hepática, mais conhecida como "gordura no fígado", vem se tornando um problema cada vez mais frequente e conhecido pela população.
É verdade que isso se deve, em parte, ao fato de mais médicos solicitarem ultrassonografias de abdômen e detectarem o problema.
Outra razão que explica sua incidência cada vez mais comum é o aumento da obesidade na população.
Quando as células e os espaços do fígado são preenchidos por gordura, o órgão se torna volumoso e pesado.
A comparação mais comum — impactante, porém didática, é com o famoso patê de frois grais (fígado de ganso), obtido a partir da dieta forçada e extremamente rica em calorias desses animais.
Porém, o abuso de álcool, o uso de certos medicamentos e doenças como as hepatites virais também podem causar esse quadro, que só gera algum sintoma quando o dano ao fígado já é muito grave.
Fígado e suas funções
O fígado é uma glândula localizada no lado direito do abdômen que possui diversas funções, como desintoxicar o organismo, produzir colesterol, sintetizar proteínas e armazenar glicose (o açúcar do sangue).
O órgão produz a bile, um composto que ajuda no processo de eliminação de toxinas e na digestão dos lipídios.
Assim, a presença de um pouco de gordura no fígado é absolutamente normal. Mas quando o índice de infiltração ultrapassa 5% do seu volume, a situação começa a se complicar.