Ela estava no Hospital Português, no Recife, desde 18 de fevereiro, quando comeu peixe da espécie arabaiana em um almoço em família.
A família de Priscyla informou que ela teve morte cerebral. "Estão vendo se tem alguém compatível com ela para receber doação [dos órgãos]. Priscyla tem um coração de atleta", declarou Alyne Andrade, uma das irmãs dela.
"O hospital não tem autorização da família para falar sobre o caso", afirmou a assessoria da unidade de saúde, em nota para a imprensa.
A morte de Priscyla ocorreu um dia após a família postar homenagens e despedidas nas redes sociais. Até a última atualização desta reportagem, não havia informações sobre velório e enterro da veterinária.
Sintomas apareceram após almoço
O almoço onde a médica veterinária comeu o peixe arabaiana aconteceu no dia 18 de fevereiro, na casa de uma de suas irmãs, a empresária Flávia Andrade. Ao G1, Flávia contou ter visto a irmã sentir muitas dores musculares após o consumo do peixe.
"Minha irmã, quatro horas depois [do almoço], disse que o corpo estava diferente, que estava sentindo uma coisa estranha e começou a se apavorar. A musculatura foi travando. Não é que ela tenha ficado paralisada, ela não conseguia se mexer de tanta dor”, contou a empresária em entrevista no dia 25 de fevereiro.
Priscyla foi socorrida em um primeiro hospital, mas não recebeu o diagnóstico da Síndrome. Em um segundo hospital, ela foi internada.
Dias depois, ao voltar na unidade de saúde para visitar a irmã, Flávia contou ter descoberto que os sintomas eram de Síndrome de Haff depois de ter conversado com um médico. O profissional, segundo a empresária, comentou sobre um outro paciente que tinha desenvolvido os mesmos sintomas de Priscyla após comer o peixe arabaiana. Com informações do G1.