BA: Desembargadoras do Tribunal de Justiça são presas pela Polícia Federal

Recôncavo News
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Alvos da Operação Faroeste, as desembargadoras Ilona Márcia e Lígia Maria foram presas pela Polícia Federal (PF) na manhã desta segunda-feira (14). Os mandados foram expedidos pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), em meio à investigação que apura a existência de um esquema criminoso de venda de sentenças.

Os mandados de prisão temporária, determinados pelo ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Og Fernandes, são cumpridos pela Polícia Federal (PF) no âmbito das 6ª e 7ª fases da Operação Faroeste, que apura um esquema criminoso de venda de sentenças em meio à disputa de terras no Oeste baiano.

Além delas, também foi determinada a prisão preventiva de Ronilson Pires, operador do juiz Sérgio Humberto Quadros, e o afastamento do cargo e função de todos os servidores envolvidos nestas fases, o que inclui o secretário de Segurança do estado, Maurício Barbosa, e a ex-chefe do Ministério Público estadual, Ediene Lousado (veja aqui e aqui). O Bahia Notícias apurou que alguns dos alvos dos 36 mandados de busca e apreensão são os advogados Rui Barata Lima Filho, Arthur Gabriel Barata, Marcelo Junqueira Ayres Filho, Diego Ribeiro e Ivanilton Santos da Silva Júnior, filho do desembargador Ivanilton Santos da Silva. O gabinete do pai no TJ-BA também é alvo dessas medidas. As ações da PF ocorrem não apenas em Salvador, mas nas cidades baianas de Barreiras, Catu e Uibaí e em Brasília (DF).

DESDOBRAMENTOS DA FAROESTE

Em março deste ano, a desembargadora Ilona já havia sido alvo de uma investigação interna por conta da Faroeste. Na época, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) determinou a composição de uma comissão para apurar a atuação dela em relação à disputa de terras no Oeste baiano (saiba mais aqui).

 O caso começou a vir à tona meses antes, em novembro de 2019, com a instauração do Inquérito 1.258/DF. Os primeiros alvos da operação foram os desembargadores Gesivaldo Britto (então presidente da Corte), Maria do Socorro Barreto Santiago (ex-presidente da Corte), Olegário Monção Caldas e Maria da Graça Pimentel. Supostamente criado por Adailton Maturino dos Santos, chamado de "quase cônsul", o esquema criminoso consistia na legalização de terras griladas no Oeste do estado. Com informações do site Bahia Notícia.

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