Conheça as tecnologias usadas por trás dos apps de mobilidade urbana

Recôncavo News
O trânsito tem sido uma das grandes preocupações dos grandes centros urbanos. O grande fluxo de veículos acaba afetando negativamente o cotidiano das pessoas e isso gera outros problemas.
Passar horas em uma fila de carros ou pegar ônibus e metrôs lotados faz parte (infelizmente) do cotidiano das grandes cidades e metrópoles. Os resultados de tudo isso são estresse, perda de produtividade e menor qualidade de vida.
Por outro lado, há o desafio de criar soluções que amenizem esses problemas e contribuam para que as pessoas mudem os hábitos. É aí que entram os apps de mobilidade urbana.
Entendendo a mobilidade urbana
Quando se fala em mobilidade urbana, estamos nos referindo às melhores condições de deslocamento de indivíduos em um determinado espaço geográfico.
Além disso, o deslocamento otimizado contribui para a melhoria dos aspectos sociais e ambientais, pois há a diminuição de agentes poluidores como os veículos e pessoas.
Sendo assim, alternativas que contribuem para diminuir esses impactos são cada vez mais comuns nos grandes centros. Os apps de transporte como o Uber e 99 são exemplos claros disso.
Outras iniciativas “mais limpas” e que não utilizam veículos poluidores são os apps de bike sharing como a Yellow que também disponibiliza o uso de patinetes elétricos.
Quais tecnologias estão por trás desses aplicativos?

Com tantas alternativas surgindo, você já parou para pensar quais e quantas tecnologias estão por trás dessas soluções de mobilidade urbana?
Devido ao grande número de requisições e trocas de dados entre usuários e servidores, é comum que uma hospedagem seja protagonista nesses tipos de projetos.
Esse tipo de tecnologia permite maior escalabilidade e performance aos projetos, tendo em vista que se utiliza dos recursos em nuvem para executar as ações.
Fora a questão hospedagem, você sabe como é feita a cobrança do tempo percorrido quando se pede um carro por um aplicativo? Já imaginou como é medido o tempo de cada corrida?
Já parou para pensar como uma bicicleta tem o seu cadeado destravado apenas com um celular? Como o aplicativo mostra exatamente onde está cada patinete? São essas e outras questões tecnológicas que vamos abordar a seguir.
Geolocalização
De forma simples, o conceito de geolocalização se refere ao recurso que identifica um objeto ou um usuário em tempo real.
Esse recurso funciona como um localizador que se conecta por meio da internet e assim é capaz de mostrar as coordenadas geográficas por meio de IP, endereço MAC e RFID (frequência de rádio).
Graças à geolocalização os aplicativos conseguem mostrar com exatidão a distância, por exemplo, entre uma bike e o usuário.  
Além disso, essa tecnologia também é usada para fins de negócios. Você já ouviu falar em Geomarketing? Essa é a definição exata de “acertar o alvo”, pois essa variante do Marketing trata de criar ações certeiras e baseadas na localização de possíveis clientes.
GPS
O Sistema de Posicionamento Global (GPS) funciona por meio de satélites e assim conseguem localizar onde o receptor está por meio da troca de sinais.
Com origem bélica, a tecnologia do GPS foi criada pelo Departamento de Segurança americano e com o nome original de NAVSTAR. Os objetivos principais eram identificar as informações geográficas de uma determinada região, como clima e localização.
No entanto, somente no ano 2000 os EUA os sinais do GPS foram liberados para serem usados por civis. Essa tecnologia é uma das formas que possibilita a Geolocalização, que abordamos anteriormente.
Telemetria
Agora entraremos em um assunto que pode esclarecer muitas coisas em termos de mobilidade urbana e os aplicativos. Você sabe o que é Telemetria?
Podemos resumir de forma bem simples que a Telemetria é a tecnologia capaz de medir e comunicar informações à distância. No entanto, o seu conceito engloba muito mais coisas que isso.
Muito usada na área de Logística, mais especificamente na Gestão de frotas, a Telemetria é capaz de acompanhar a localização dos veículos, acompanhar o gasto de combustível até mesmo a detecção de falhas.
Esse recurso é muito útil para aplicativos como o Zazcar que, por exemplo, disponibiliza o aluguel e o compartilhamento de carros, como ocorre no caso das bicicletas.  
IoT
Você já deve ter lido ou visto o termo “Internet of Things” ou IoT por aí, não é mesmo? Conhecida no Brasil como “Internet das Coisas”, essa tecnologia permite a interconexão entre objetos com a internet.
Criada em 1999, a IoT nada mais é do que uma rede de sensores que captam dados. Mas como assim? Por exemplo, uma geladeira que responde a um comando via smartphone, ou quem sabe um carro que abre a porta por meio de uma aplicação no celular.
Tudo isso faz parte do vasto mundo da Internet das Coisas. Tudo integrado e comandado via internet, onde um objeto possui um receptor de dados sem fio e obedece aos comandos a ele enviados.
Casas inteligentes e cidades inteligentes são as apostas do presente e do futuro. Tudo isso graças à IoT que possibilita que objetos “conversem” com os seres humanos.
Conclusão
A tecnologia veio para mudar a vida das pessoas definitivamente. E não muito longe disso, os aplicativos de transporte são exemplos claros disso.
Por isso, não tem como  falar sobre mobilidade urbana sem citar a importância da tecnologia. É ela quem possibilita todas essas facilidades em nosso cotidiano.

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