O termo HPV é oriundo da palavra
em inglês “Human Papiloma Virus”, em português, Papiloma Vírus Humano. HPV é um grupo
de agentes infecciosos, ou seja, vírus que podem causar doenças em nosso
organismo, sendo classificado como IST - Infecção Sexualmente Transmissível.
Entretanto, por mais que ocorram diversas campanhas de combate a doenças, boa
parte da população brasileira não sabre quais as formas de contágio do HPV.
De acordo com o Ministério da
Saúde, o HPV possui mais de 150 tipos de vírus, sendo que 13 deles são
considerados de alto risco e podem evoluir para o desenvolvimento de câncer
entre mulheres e homens.
Os tipos de baixo risco geralmente estão associados ao
surgimento de verrugas, sendo que uma das formas
de contágio do HPV ocorre por meio das relações sexuais desprotegidas.
Sintomas do HPV
Apesar de ser comum entre a
maioria das pessoas, o HPV pode ser transmitido e não apresentar sintomas
aparentes ou desenvolver algum tipo de doença.
O que leva a uma pessoa a não
descobrir o vírus, o que também dificulta na prevenção sobre as formas de contágio do HPV.
Porém, é importante ficar atentos
aos sintomas, que podem ser identificados visivelmente ou durante uma consulta
médica.
Dentre os sintomas visíveis,
podemos destacar o aparecimento de lesões clínicas, popularmente chamadas de
verrugas na área genital, garganta e/ou ânus, sendo de tamanhos e formas
variadas. Elas podem ou não causar coceiras ou ardências no local afetado.
Quanto às infecções que não são
visíveis ao “olho nu” e não apresentam sintomas, seu diagnóstico é possível
para as mulheres com a realização de exames laboratoriais, como o papanicolaou.
Nos homens é possível o diagnóstico com a consulta no urologista e a realização
de exames laboratoriais.
Quais são as formas de contágio do HPV?
Apesar de ser comum, as formas de contágio do HPV por meio de
relações sexuais (inclusive sexo oral e anal) sem o uso de preservativos, sua
transmissão também pode ocorrer ainda pelo contato direto com a pele ou mucosa
infectada.
Ou seja, nas relações sexuais mesmo com o uso
de preservativos, o contágio poderá ocorrer caso a região afetada não estiver
totalmente coberta. Em alguns casos, o contato da mão do parceiro na região
genital infectada pode ocasionar a transmissão do vírus.
Outra forma
de contágio do HPV, também conhecida como transmissão vertical, ocorre
durante o parto normal, quando o recém-nascido entra em contato com a região
infectada da mãe, sendo desta forma, transmitido o vírus.
Prevenção
A adoção de algumas medidas
simples, podem as eliminar as formas de
contágio do HPV.
Exames – A realização do Papanicolaou, que é um
exame preventivo ginecológico, auxilia na identificação de lesões e auxilia no
diagnóstico de câncer de colo de útero. O Papanicolaou não identifica o vírus
do HPV, mas auxilia na sua prevenção, principalmente quando é precedido de
consulta ginecológica.
Preservativos - O uso de preservativos — tanto femininos quanto
masculinos — são métodos importantes para se prevenir. Apesar de não cobrir
totalmente a região afetada, o preservativo masculino também auxilia na
prevenção de DST – Doenças Sexualmente Transmissíveis.
O preservativo feminino é
considerado pelos médicos como eficaz método de prevenção, porém deve ser usado
desde o início da relação sexual.
Vacinação – A vacina contra o HPV é considerada uma forma extremamente
eficaz contra a transmissão do vírus, sendo considerada pela OMS – Organização
Mundial de Saúde como principal prevenção.
Divulgada pelo Ministério da
Saúde em forte campanha através de mídias, a vacinação no Sistema Único de
Saúde (SUS), convoca também crianças e adolescente de 9 a 11 anos para garantir
a proteção e erradicar o vírus nesta faixa etária da população. A proteção é
completa quando aplicada a segunda dose.
Tratamentos
Dependendo do estágio do vírus,
são utilizados tratamentos que podem ocorrer por meio das cauterizações a laser
das verrugas, aplicação de cremes e pomadas, medicamentos ou até mesmo
intervenção cirúrgica. Umas das formas também é garantir que o organismo fique
fortalecido, pois com o sistema imunológico enfraquecido, o vírus se propaga e
pode desenvolver doenças mais sérias.
Cura do HPV
A cura depende da ação do HPV, e
de sua evolução no organismo, pois ele pode progredir gradativamente.
Nos casos em que o HPV não
apresenta sintomas, o vírus pode ser eliminado. Porém, as lesões provocadas
devem ser tratadas para que não apresentem evoluções, como o câncer. Como a
maioria dos cânceres de colo uterino são causados pelo HPV, a identificação de
lesões no estágio inicial é fundamental para que as mulheres possam obter um diagnóstico
passível a cura.
Também são identificadas
evoluções de câncer na garganta e ânus, devido ao estágio avançado das lesões.
Por isso é tão importante que a população tenha ciência de todas as formas de contágio do HPV e que a mesma
se previna.