O evento tem por objetivo inaugurar o circuito de exibição audiovisual Luiz Orlando na cidade de Nazaré, com a exibição dos filmes “1798 - REVOLTA DOS BÚZIOS” de Antônio Olavo e o curta-metragem “O Rio que não seca” de Geilane Oliveira.
A ação será realizada no dia 29 de janeiro no Cinema Rio Branco em Nazaré. O evento é uma homenagem ao ativista e cineclubista Luiz Orlando, e se constitui como uma política de acesso ao cinema através da constituição de pontos de exibição gratuitos voltados para exibição de obras brasileiras, em especial, baianas.
A proposta pretende difundir a produção baiana no segmento, ampliar o acesso e estimular reflexões e diálogos em torno de temas relevantes da agenda contemporânea a partir da perspectiva audiovisual. O longa-metragem de abertura (1798: Revolta dos Búzios), conta a história do levante dos negros baianos que marcou importante episódio de luta pela independência e pelo fim da escravidão.
A exibição do longa será em conjunto com curta-metragem “O Rio que não seca” que conta a história de uma menina que ao retornar a antiga escola agrícola, resgata memórias do tempo de menina e promove uma discussão sobre educação agrícola. A exibição em conjunto permitirá a presença da diretora Geilane Oliveira, que fará o debate com o público presente sobre os filmes exibidos.
O debate com a diretora contemplará diversos temas com destaque para a produção audiovisual baiana, sendo que serão em sua maioria, filmes realizados em nosso estado a serem exibidos no circuito.
Filme: 1798: Revolta dos Búzios, esse longa-metragem tem a direção do cineasta baiano Antonio Olavo. Trata-se de um movimento conspiratório ocorrido na Bahia em 1798, protagonizado por dezenas de homens negros que planejaram um Levante com o objetivo de derrubar o governo colonial, proclamarem a independência e implantar uma República democrática, livre da escravidão. Esse episódio cruzou a linha do tempo e recebeu diversas denominações, entre elas Revolta dos Búzios, Revolução dos Alfaiates e Conjuração Baiana.
(O rio que não seca) Direção: Geilane Oliveira
Ao retornar à antiga escola agrícola, memórias do tempo de menina se encontram e se repetem, conforme os anos mudam rostos e a paisagem.
A atividade é uma ação do Projeto Escolas Culturais do Governo do Estado da Bahia por meio das Secretarias de Educação (SEC), Cultura (SECULT) e Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social (SJDHDS), e participação na gestão pelo Instituto de Ação Social pela Música (IASPM).