Filmes de estudantes da UFRB são premiados no Festival de Cinema de Brasília

Recôncavo News
Foto: ASCOM UFRB.
O Festival de Brasília do Cinema Brasileiro,  um dos  eventos cinematográfico mais prestigiados do país, abriu as portas para o cinema produzido no Recôncavo baiano. Ao todo, cinco obras realizadas por alunos e ex-alunos do curso de Cinema e Audiovisual da Universidade Federal do Recôncavo (UFRB) participaram do evento, recebendo calorosa acolhida de público e crítica.

Durante o festival realizado entre os dias 15 a 24 de setembro, a produção de ex-alunos da UFRB, “Café com Canela”, de Glenda Nicácio​ e Ary Rosa Duarte​, levou o Prêmio Petrobrás de Cinema de melhor longa-metragem (Júri popular) e dois Prêmios Candangos do Júri oficial, melhor roteiro e melhor Atriz (Valdinéia Soriano).  Já na categoria do 1º Festival Universitário de Brasília, Juan Rodrigues ganhou melhor filme de curta-metragem, com o "O arco do medo" e Camila Gregório, com o curta "Fervendo", arrebatou melhor direção.

Segundo a professora do curso de Cinema, Angelita Bogado, foi emocionante a exibição da produção “Café com Canela” e “As melhores noites de Veroni” no terceiro dia da mostra. “Foi emocionante ver como personagens feitos de som e imagem se tornaram sujeitos de carne ao final da projeção. As subjetividades, as dores e alegrias de Violeta, Margarida e Cidão apresentaram a potência transformadora do Recôncavo. Os filmes foram experimentados pelo público, que ao sair da sala de cinema pareciam ter bebido algo muito novo”, comenta.

O coordenador do curso de Cinema, Adriano Oliveira, também comentou em sobre a premiação. “A receita de Café com canela, ao trazer para a telona as subjetividades e afetos de mulheres negras, parece ter solapado a plateia do conforto da poltrona. É amargo perceber que a receita de Café ainda seja uma novidade para o Brasil dos grandes centros, contudo, o cinema do Recôncavo, gestado nas salas de aula da UFRB, ter arrebatado público e crítica, no 50⁰ Festival de Brasília, é motivo de alegria para todos nós”, diz em nota do colegiado de Cinema.

 Ainda segundo o professor, o ano de 2017 será um ano muito celebrado pelos membros do curso. “As narrativas acolhidas e premiadas de nossos alunos e egressos reverbera ecos de um trabalho coletivo -- entre discentes, docentes e servidores técnicos -- mas sobretudo, nos enche de orgulho ver um cinema generoso, que partilha o sensível e abre as janelas do Recôncavo para o Brasil, quiçá para o mundo, apresentando Cachoeira e São Félix enquanto um espaço de resistência e afeto, tão necessários nos dias atuais”, explica.
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