Em meio às constantes polêmicas sobre privacidade de usuários envolvendo o Facebook e seus apps afins --WhatsApp e Instagram--, está chegando ao Brasil neste mês o MeWe, rede social que se apresenta como uma opção mais privativa. Em apenas cinco meses de existência, a empresa obteve 1,5 milhão de usuários nos EUA e vê o Brasil como seu segundo mercado. Disponível para iOS e Android, o app possui abas com conversas privadas, feeds de postagens para amigos (similar ao do Facebook) e áreas de notificações. Por não armazenar cookies (arquivos que armazenam dados de quem navega na internet), o MeWe garante que apenas os destinatários das conversas veem o que o usuário publica.
Além disso, o MeWe promete que nenhum dado pessoal de usuários será transformado em conteúdo publicitário --diferente do que o WhatsApp fez, ao anunciar a troca de dados dos usuários com o Facebook. "Essas empresas (Facebook e Google) nos espionam para ganhar dinheiro. Você é o produto. É uma forma errada de pensar. Para nós, o produto sempre será o serviço que oferecemos", afirma Mark Weinstein, CEO da empresa. "Conseguimos ver quantas pessoas estão online e quantas fotos foram postadas, mas não o conteúdo.
Levamos a privacidade tão a sério que incluímos uma cláusula no nosso contrato que diz que qualquer mudança nesse sentido será avisada por e-mail e com alguma opção clara para que o app seja usado como era antes da alteração". Sobre os problemas da Justiça brasileira com o WhatsApp, Weinstein acredita que não se repetirá com o MeWe. "Não teremos problemas em desconectar do serviço e cooperar com a Justiça do país se alguém cometer crimes dentro do app. Temos apenas duas normas de conduta básicas: siga a lei e nossos termos de serviço. Siga os dois e você não terá problemas". Fonte: Uol.