Crise: Hotel Pestana de Salvador fecha as portas na segunda-feira

Recôncavo News
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A partir de segunda-feira, não haverá mais hospedagem no Hotel Pestana Bahia, localizado no Rio Vermelho. Com o fechamento de todos os quartos, apenas o serviço de apart-hotel Pestana Lodge continuará em operação. O fim das operações levou o empreendimento a transferir hóspedes que chegaram ontem à capital baiana para a outra unidade do grupo, no Centro Histórico.
No entanto, a principal queixa não é dos turistas, e sim dos empresários do setor, que vêm no encerramento das atividades do hotel um reflexo das dificuldades  enfrentadas pelo setor, causadas, principalmente, pelo Centro de Convenções, importante equipamento para o turismo de negócios e eventos.

O Pestana Rio Vermelho ocupa uma das áreas mais nobres da orla de Salvador e ainda não se sabe que tipo de negócio irá ocupar o espaço. O Pestana informa apenas que realiza um estudo de viabilidade para a implantação de um novo projeto. Mas o diretor de operações do hotel, Paulo Dias, disse que,   mesmo com a desativação dos quartos, as atividades hoteleiras na unidade não serão suspensas.
“No momento, estamos na fase de desenvolvimento do Master-Plan (estudo de viabilidade). Nossa ideia é uma proposta integrada às transformações do Rio Vermelho. Continuamos apostando na força do turismo da Bahia”, assegurou. “A crise nacional não está poupando ninguém. No caso de Salvador, há ainda o agravante do fechamento do Centro de Convenções e das precárias condições do aeroporto, cujas obras nunca terminam”, completou.
O Pestana Rio Vermelho ocupa um prédio de 23 andares e dispõe de 433 leitos. Foi o  primeiro hotel cinco estrelas da Bahia (na época com a bandeira Le Meridien). O imóvel é um marco da orla de Salvador, e o Rio Vermelho é conhecido pelo charme e pela noite agitada.
Ainda assim, turistas cuja estadia  terminará depois do dia 29, não estão reclamando da transferência para outra unidade do grupo, no Carmo. Pego de surpresa no check-in, o casal Thaís e Emílio Silva até gostou da mudança. “Nos disseram que seria melhor que já mudássemos para o outro hotel, para não passar pelo  transtorno de ter que trocar durante a estadia”, contou Thaís. Fonte: Correio.

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