As duas entidades já assinaram um acordo de cooperação para uma Parceria de Desenvolvimento Produtivo (PDP)
O Grupo Natulab e a Fundação Baiana de Pesquisa Científica e Desenvolvimento Tecnológico, Fornecimento e Distribuição de Medicamentos (Bahiafarma) estão em negociação para o desenvolvimento e pesquisa de novos medicamentos. A novidade foi anunciada nesta terça-feira, 25, durante a visita da presidente da Bahiafarma, Julieta Palmeira, às instalações da Natulab, em Santo Antônio de Jesus. Ela acompanhou o governador Jaques Wagner, que pela primeira vez esteve no novo complexo industrial do grupo.
Além de Julieta Palmeira, participaram da visita o presidente da Assembleia Legislativa, Marcelo Nilo, Luiz Gonzaga, chefe de gabinete da Secretária da Indústria Comércio e Mineração (SICM) e Alfredo Boa Sorte, Superintendente da Secretaria da Saúde, entre outras autoridades.
O projeto de expansão fabril da Natulab impressionou Julieta, que falou das parcerias com o laboratório. “Estamos vivendo um momento de reconstrução da produção de medicamentos na Bahia. Já iniciamos conversas e temos acordos de cooperação assinados para trabalharmos juntos”, disse.
Segundo o Gerente de Pesquisa e Desenvolvimento de Medicamentos, Olavo Rodrigues, as instituições têm dois projetos que estão em processo de negociação: um para implantação de um laboratório compartilhado no Parque Tecnológico da Bahia, junto à Secretária de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti) e uma Parceria de Desenvolvimento Produtivo (PDP), submetido ao Ministério da Saúde.
A Bahiafarma realiza pesquisa científica e desenvolvimento tecnológico no campo farmacêutico, e, quando estiver em funcionamento, vai distribuir medicamentos essenciais para órgãos e entidades que integram o Sistema Único de Saúde (SUS). “A SICM vai oferecer suporte para o desenvolvimento e expansão das duas indústrias”, falou Luiz Gonzaga, representante da secretaria.
Marconi Sampaio, Presidente do Grupo Natulab, diz que a parceria vai beneficiar, principalmente, a população das classes C, D e E, que terá à disposição a novos medicamentos distribuídos pelo SUS. “Nosso projeto é facilitar o acesso para os mais carentes. A meta é desenvolvimento e pesquisa para produtos que devem ser disponibilizados na rede pública de saúde”, concluiu.