Diego Vínicius, 22 anos e
Priscila Santos, 24 anos são estudantes de tecnologia da informação que
visitaram o Parque Tecnológico da Bahia durante as ações do Louco por Ciência e
Tecnologia e do Programa de Aprendizado Jovem – PROAJ, projetos da Secretaria de
Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado da Bahia que visa aproximar os jovens
do Parque Tecnológico. E o que esses dois jovens têm em comum? Ambos foram
contratados como estagiários da empresa Softwell Solutions, instalada no Parque
Tecnológico.
Depois de terem a
oportunidade de conhecer a estrutura e funcionamento do Parque Tecnológico, os
estudantes vislumbraram a possibilidade de atuar em algum das empresas do
Tecnocentro, que ofereciam vagas de estágio. Diego Vinícius, cursa o 5°
semestre do curso de Sistema de Informação e relata como conseguiu o estágio.
“Fiquei sabendo do Louco por Ciência e Tecnologia através da fanpage da Secti e
resolvi participar. Durante o evento fui sorteado para participar de um
treinamento da Softwell, onde tive um bom desempenho e acabei participando da
seleção do estágio e fiquei”, comemora o estudante.
Em
ritmo acelerado de crescimento, o setor de tecnologia da informação (T.I) se
torna a principal aposta para o desenvolvimento do país. De acordo com a
publicação da revista Veja (matéria aqui), os empregos na área de tecnologia da
informação são os que estão em maior expansão e estão entre as dez carreiras de
nível superior que mais crescem no Brasil. Em Salvador, o Parque Tecnológico
funciona como espaço de convergência e integração científica que investe na
produção de ideias e soluções criativas. O Tecnocentro reúne, com apenas um ano
de funcionamento, 26 empresas e instituições que empregam 450 profissionais que
atuam no desenvolvimento de projetos de pesquisa em áreas diversas como
hardwares e softwares, aplicativos para mobile, entre outros.
Priscila
Santos, 24 anos, está concluindo o curso de Desenvolvimento Web do Proaj e foi
selecionada como estagiária da Softwell Solutions. A estudante oriunda de
escola pública ressalta a importância dessas iniciativas para os jovens
carentes “a oportunidade de visitar o Parque Tecnológico e nos aproximar das
empresas facilita o nosso contato com o mundo profissional. Acho importantes
essas ações para que possamos saber onde têm essas vagas e participar”. Ela
ainda diz que por conta da excelência do ensino do Proaj, que visa capacitar
10.080 alunos do ensino médio da rede pública em Tecnologia da Informação e
Comunicação (TIC) “com certeza, foi um dos melhores que já tive”, ajudou na sua
atuação para seleção da Softwell. “Estou no processo para desenvolver um
projeto com base na ferramenta criada pela empresa, considero uma experiência
realmente gratificante para minha profissão” e sonha em conquistar metas
maiores “ainda não tenho planos definidos, mas quem sabe ser contratada após o
estágio”, vislumbra.
O conceito do Parque
Tecnológico da Bahia está voltado para a geração de empregos de alto valor agregado,
fomento a pesquisa científica, utilização das novas tecnologias para criação de
produtos e serviços inovadores, além da retenção de talentos profissionais no
estado da Bahia. O estagiário
Diego Vínicius afirma que trabalhar no Parque Tecnológico “possibilita o
contato e integração com outras empresas. Além de expandir meus conhecimentos
dentro dos segmentos trabalhados pela empresa e principalmente pelo crescimento
pessoal e profissional que esta vaga me proporciona”, assinalou.
De acordo com Adriano
Barbosa, coordenador de serviços da Softwell Solutions, os projetos
desenvolvidos pela Secti BA ajudam as empresas do Parque a divulgar o trabalho
realizado. “A gente percebe que o mercado de tecnologia precisa se unir cada
vez mais e a criação do Parque Tecnológico foi um marco para que o mercado de
tecnologia fique cada vez mais forte e a gente continue sendo um polo
exportador de tecnologia e inovação”. Sobre o processo seletivo, Barbosa disse
que “depois das palestras que ministrei durante os eventos, conseguimos
selecionar bons currículos, e fazer a seleção. Nosso objetivo é formar o
profissional desde o início, para que ele fique pronto para o mercado de
trabalho e para atender as demandas da empresa”, concluiu.