Liberada construção do aeroporto de Luís Eduardo Magalhães

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Após diversas reivindicações entre produtores rurais e Prefeitura Municipal de Luís Eduardo Magalhães ao Ibama, Secretaria do Meio Ambiente e Governo Federal, finalmente vão voltar ao curso as obras de construção do novo Aeroporto de Luís Eduardo Magalhães, um dos mais importantes investimentos na infraestrutura logística da região, que estava parado em razão de embargos impostos pelo Ibama por estar com a licença ambiental não válida. 
 
No último dia 4 de abril, a gerência executiva do órgão ambiental em Barreiras expediu a decisão de desembargo, em função da apresentação da licença e o cumprimento das demais condicionantes. De acordo com o documento, assinado pelo gerente executivo do Ibama de Barreiras, Zenildo Eduardo Correia Soares, o desembargo se dá “uma vez verificado in loco que o impedimento imposto foi cumprido e que as áreas de reserva Legal e Permanente estavam preservadas”. Dentre os condicionantes, estava a compensação do material lenhoso, que foi solucionada com o compromisso de plantio de 23 hectares de eucalipto, penalidade imposta pela lei pela falta de autorização de supressão vegetal.

Entre o primeiro embargo e a decisão de desembargo total, decorreram dois anos e cinco meses. Destes, um ano e um mês foi o tempo que se levou para os ajustes necessários e a apresentação do cumprimento das exigências. De acordo com Zenildo Eduardo Correia Soares, a área está regular, apta e passível de uso.

O novo aeroporto de Luís Eduardo Magalhães é resultado direto do investimento Público-Privado, e tem como um dos principais objetivos o transporte de cargas, além de atender à demanda crescente da região de transporte de passageiros.

De acordo com o presidente da Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba), Walter Horita, este investimento é um passo importante para a logística regional. “Os produtores deram um passo à frente, doando a área para a construção do aeroporto e garantindo parte da pavimentação, pois entendem que ao invés de apenas esperar uma ação governamental, podem proativamente ajudar para que a demanda se consolide em uma realidade. Vê-lo concluído é o mínimo que esperam, e os benefícios que esta obra trará se estenderão a todo o estado”, afirma Horita.
 
Fonte: Jornal Expresso
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