O Ministério Público estadual ajuizou uma ação cautelar junto à Justiça pedindo que sejam expedidos mandados de busca e apreensão de todas as espadas fabricadas irregularmente e que estão sendo abertamente vendidas em Cruz das Almas.
Em nota, o MP diz estar preocupado "com o risco que as espadas clandestinas oferecem à comunidade de Cruz das Almas".
Na ação, os promotores salientam que a posse e a fabricação destes artefatos sem autorização é um crime que deve ser punido com pena de reclusão de três a seis anos e multa. A venda deste material em pontos de comércio "caracteriza prática delitiva flagrante".
No início do mês, o promotor Christian de Menezes expediu uma recomendação às polícias, tanto civil quanto militar, para que fossem apreendidos os materiais utilizados para a fabricação clandestina dos fogos, o que aconteceu de maneira imediata, mesmo encontrando alguma resistência entre a população. Para o promotor, a tradição da fabricação e comercialização das espadas no município não legitima a prática ilegal, que coloca toda a população em risco. No último domingo, 46 pessoas ficaram feridas com fogos durante o ensaio para guerra de espadas.