
Além das informações irregulares prestadas nos rótulos das mercadorias em 2002 e 2003, a Milkly adicionou soro aos produtos fabricados e comercializados por ela, o que, conforme o promotor de Justiça, também fere as normas regulamentares. De acordo com ele, a Secretaria de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura apurou que “os fraudadores adicionavam soro ao leite em pó a fim de que ele adquirisse uma textura adequada, sem, contudo, acrescentar ao composto os nutrientes inerentes ao produto”. Também em 2004, informou Aurisvaldo, pericias realizadas nos alimentos fabricados pela Milkly constataram que o teor de proteína estava em nível inferior ao exigido pelas normas regulamentares.
LACTOSE – Quatro anos mais tarde, em 2008, operação conjunta do Ministério da Agricultura e Polícia Federal apreendeu diversos produtos na sede e filial da empresa, sendo que exames laboratoriais constataram, mais uma vez, que o leite em pó e o queijo parmesão ralado continham soro em sua composição. A Milkly, além de Salvador, tem sede em Santo Antônio de Jesus.
Fonte: Ascom Ministério Público Estadual